segunda-feira, 27 de setembro de 2010
A vida íntima da quiche
Fiquei tão traumatizada com minhas tentativas frustradas de fazer pâte brisée no calor do verão baiano que terminei riscando quiches do meu cardápio - um tanto precipitadamente, confesso.
Um dia desses me dei conta, como se fosse assim uma grande revelação, que "hum, até que não está mais fazendo tanto calor... na verdade, está fazendo até um friozinho. Ei, agora posso fazer uma quiche sem derreter a manteiga e destruir a massa!". Dã, como não pensei nisso antes?
Quiche é o que teremos para o lanche então.
A pâte brisée começa com uma xícara e 1/4 de farinha de trigo e umas 120 gramas de manteiga bem fria cortada em pedaços.
Junte uma pitada de sal e bote a batedeira para trabalhar até que os pedacinhos de manteiga estejam do tamanho de ervilhas. Isso pode ser feito na mão também, a menos que você more num lugar quente, muito quente. Mãos suadas e manteiga gelada não combinam.
No meio de tudo, um ovo. É ele quem dá a liga, sempre.
Quando a massa estiver misturada, faça uma bola, cubra com papel filme e deixe na geladeira por meia hora. Depois é só abrir a massa com a ajuda de um rolo e cobrir uma forma de fundo falso. O fato de não estar fazendo um calor miserável ajuda e muito nesta hora.
É importante também fazer furinhos no fundo e pré-assar a massa (coberta com um papel alumínio) por uns dez minutos antes de colocar o recheio, senão ela encolhe e faz bolhas. E não queremos isso, não é?
Para o recheio desta quiche, coloquei pedaços de tomate, queijo mozzarela ralado, azeitonas, orégano e manjericão. Três vivas para os restos de pizza que estavam na geladeira!
O creme é feito misturando meia xícara de creme de leite fresco, meia xícara de leite integral e três ovos. Depois é só levar de volta ao forno por uns 35-40 minutos, até o recheio ficar firme e dourado em cima.
Infelizmente não tenho fotos destas últimas etapas, pois fiz tudo isso enquanto falava ao telefone com minha mãe. Ninguém é perfeito, afinal. Mas essa quiche até que chegou bem pertinho.
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6 comentários:
eu ri com maos quentes no calor baiano.
para fazer essas coisas aqui no verao, eu simplesmente uso aquelas "bolsas de gelo" que desportistas usam, tenho vários de vários tamanhos, e dá até para confeitar sem melecar tudo rsrsrs
bj do lado de cá, bem frio brbrbrbrrrrr
I love the way Marcia speaks, and makes the Haute-Cuisine (s) from Brazil sing. She is a cosmopolitan soul. And her tips makes you hit the high notes - of gastronomic plesure. Who knew was it so easy to go back to your roots and remain a citizen of the World (with a capital W), at the same time? From temperatures to the right ingredients. At the right time.
Realmente, o calor baiano pode, as vezes, atrapalhar! Mas que bom que esfriou e que bom que fez! Lindas fotos, me deu até fome!!
Ah! I meant the blogger Mlle. Ludmila! Congrats! It is a great blog! Makes me hungry and want to go home to cook...
Por aqui não é só o calor que atrapalha, mas também a seca que nos tira o animo para cozinhar.
Quiche é um dos pratos preferidos para a hora do lanche.
Bjs!!!
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