quinta-feira, 15 de julho de 2010

Como assar um pimentão sem churrasqueira


Parece estranho, mas é assim mesmo

Para mim a melhor maneira de se cozinhar um pimentão sempre foi assando-o na churrasqueira até que a pele ficasse esturricada e por fim viesse a se separar facilmente da carne já macia, doce e levemente defumada. Agora que não tenho mais uma churrasqueira, precisei recorrer a métodos menos ortodoxos para assar pimentões.

Já tinha visto chefs assando pimentões e berinjelas diretamente na boca do fogão na TV antes, mas aquilo sempre havia me parecido errado ou perigoso. Mas com a prática aprendi que não é: basta usar uma pinça de cozinha com cuidado e tratar o fogão como se fosse uma churrasqueira.

Coloque o pimentão diretamente sobre a chama alta e deixe-o queimar uniformemente por todos os lados, girando-o de tempos em tempos com o auxílio de uma pinça de cozinha. Esse processo leva uns quinze minutos no máximo, mas não se assuste com cheiros nem cores de queimado. Quanto mais queimada estiver a pele do pimentão, mais facilmente ela sairá depois que ele tiver esfriado um pouco.

Para retirar a pele queimada, use as mãos ou raspe a superfície do pimentão delicadamente com uma faca (mas não se preocupe em tirar cada resquício), e use o seu pimentão assado como quiser. Eu usei o meu para fazer uma sopa de tomate bem quentinha e aproveitar as temperaturas amenas que tem feito ultimamente.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Comi em Brasília

É incrível como a terra natal tem uma importância nas nossas vidas. Acho que o local onde você nasce, e sobretudo onde você passa sua infância deixa marcas na memória que nenhum outro lugar é capaz de reproduzir. É por isso que sempre irei me considerar brasiliense, por mais que agora já esteja me encaminhando para mais anos vividos aqui em Salvador do que lá.


Recentemente estive na minha terra natal para rever algumas pessoas muito queridas. Entre uma visita à casa onde nasci e uma passadinha na feira do Paraguai - pois programa mais brasiliense não há -, comi muita comida caseira: desde aquela preparada carinhosamente por tios e tias "de consideração" (já que a geração dos meus pais foi para Brasília sem conhecer ninguém e por lá sedimentou amizades muito mais fortes do que laços sanguíneos), até jantares espontâneos com amigos e amigas que se casaram e agora estão arrasando na cozinha (né Karina?), passando por um encontro dos mais requintados com membros dessa minha segunda família, a do meu marido (pois eu sou uma pessoa de muita sorte, e não ganhei apenas um companheiro mas toda uma família).

Por conta disso, não tive a oportunidade de conhecer bem a cena de restaurantes, embora tenha reparado que existe, sim, uma cena bem forte. Fui levada a apenas um restaurante, o Dona Lenha (tem várias locações pela cidade, fui no da Asa Norte), que me deixou com ótimas impressões.


De entrada comi uma das melhores brusquettas que já comi em restaurantes, bem temperada e com saborosíssimos tomatinhos-cereja.


Depois comi um enrolado de massa phyllo de carne de carneiro desfiada com cebola caramelizada, acompanhado por um delicioso molho tzatziki.


Serviço: Dona Lenha (www.donalenha.com.br)