segunda-feira, 27 de junho de 2011

Massa caseira








Nem sei dizer o quanto eu adoro fazer massa caseira. A simplicidade dos ingredientes, farinha e ovos combinados e sovados até virarem uma massa macia e maleável. O ritual de abrir a massa, espalhando farinha pela cozinha inteira, com a indispensável ajuda da pessoa amada. O cuidado materno com cada pedaço de massa translúcida de tão fina. E, por fim, o resultado final leve e ao mesmo tempo acolhedor. É um ato de amor. Um ritual que me invade de sentimentos de carinho e cuidado, os quais certamente pode-se sentir no prato final, e que espero praticar com a família que em breve irá aumentar.

Obs: A receita lasanha bolognesa tradicional com massa caseira já foi publicada neste blog (clique aqui para ver)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Salgadinhos



Coxinha, empada, saltenha, quibe, boliviano... Eles podem não ser considerados integrantes da mais alta gastronomia, mas existem certos momentos – no meio da tarde, por exemplo – em que não há melhor pedida que um salgado, de preferência acompanhado por uma bebida bem gelada. Aliás, quando bem feita, até mesmo uma simples coxinha pode ser sublime. Duvida? A Muito foi atrás de alguns dos melhores lugares da cidade para saborear salgados.

Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Molho de tomate com berinjela da Marcella Hazan


Recentemente adquiri o livro Fundamentos da Cozinha Italiana Clássica, de Marcella Hazan, e esta receita de molho de tomate com berinjelas foi a primeira que me saltou aos olhos, por vários motivos. Primeiro, porque adoro berinjelas, e não me canso de aprender novos meios de prepara-las. Segundo, porque já tinha provado um molho semelhante num restaurante de São Paulo que me deixou com saudades desde então. Terceiro, porque a receita é incrivelmente simples e deliciosa.


Molho de tomate com berinjelas
(*Receita adaptada do livro Fundamentos da Cozinha Italiana Clássica, de Marcella Hazan)

Rende quatro porções
500g de massa (usei penne)
500g de berinjela
Alguns dentes de alho
Uma lata de tomate pelado
Sal e pimenta à gosto

Muitas receitas com berinjela pedem que se salgue o legume durante uma boa meia hora para retirar o excesso de líquido e amargor - esta é a parte que dá mais trabalho da receita, mas vale a pena. No livro, Marcella descreve muito bem este processo: corte a berinjela em fatias de mais ou menos um centímetro de grossura, espalhe-as sobre papel toalha ou um escorredor e espalhe um pouco de sal sobre elas. Deixe por pelo menos meia hora. Depois, seque as fatias com papel toalha para retirar o líquido e o excesso de sal.

Agora vem a única alteração que fiz na receita: no livro, Hazan recomenda que se frite as fatias de berinjela submersas em azeite, mas eu preferi grelhar porque sei como elas tendem a absorver muita gordura. Usei apenas um pouco de azeite pincelado em cada fatia, e não acho que tenha afetado em sabor ou textura o resultado final. Depois de dourar as fatias na grelha, deixe esfriar e corte cada fatia em pedaços. Reserve. (*Esta etapa é a mesma para fazer berinjela parmegiana, e pode ser feita com bastante antecedência)


Depois, é só fazer um molho de tomate bem simples: dourar alguns dentes de alho picados no azeite, juntar uma lata de tomates pelados com o líquido (*acrescentei também um tomate fresco cortado em pedaços), acrescentar sal e pimenta (pode-se usar pimenta calabresa) e deixar cozinhar por vinte minutos. Por fim, junte os pedaços de berinjela e mexa durante uns dois a três minutos. Sirva com a massa de sua preferência e bastante parmesão ralado.

O resultado final é exatamente o que eu esperava: o sabor da berinjela fica extremamente sutil e dá uma consistência boa ao molho, substituindo perfeitamente qualquer carne. Mal posso esperar para testar outras receitas do livro, que compila em português receitas de dois outros volumes de Marcella Hazan lançados na década de 70.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Chocolate quente


Quem vive nos trópicos precisa agarrar com unhas e dentes as brevíssimas oportunidades que aparecem de tomar bebidas quentes - no meu caso, que estou evitando café, o desejo da vez foi o chocolate quente. Nada melhor para estes dias chuvosos e preguiçosos, nos quais tudo o que se deseja é uma poltrona bem confortável, um livro ou filme na tevê e, para os que apreciam, a companhia silenciosa de um felino admirando a janela. Se a vontade for muita, dá até para calçar uma meia.

Para este chocolate quente não segui nenhuma receita, apenas esquentei duas xícaras (para duas pessoas) de leite integral com quatro ou cinco colheres de café de chocolate em pó (o dos frades, ou qualquer outro com pouco ou nenhum açúcar), batendo bem com um fouet até dissolver e quase levantar fervura.


Para engrossar um pouco o líquido e - porque não - aumentar o volume do chocolate, juntei 50g de chocolate meio amargo picado, mexendo até derreter. Há quem precisará de um pouco de açúcar, mas eu gostei do jeito que ficou. Pena que não sobrou nenhuma madeleine da última fornada...