terça-feira, 24 de maio de 2011
Molhos para salada
Azeite, vinagre, mel, sal e pimenta. Ingredientes tão mundanos que raramente pensamos neles como especiais. No entanto, eles são tudo o que você precisa para transformar aquela salada básica do dia-a-dia no centro das atenções. O vinagrete, molho para salada mais importante da culinária moderna, mostra que, na cozinha, muitas vezes o resultado é maior que a simples soma das partes.
Para ler a matéria na íntegra, clique aqui.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Quando tudo der errado, não peça desculpas
Histórias de fracasso na cozinha não costumam render bons posts com fotos lindas, mas nem por isso devem ser privadas de existência. Afinal, os fracassos costumam nos ensinar muitas coisas, na cozinha e fora dela. Aconteceu comigo numa receita que vinha maquinando há dias, de um prato indiano de frango cozido com especiarias e um molho cremoso à base de tomate e manteiga clarificada (butter chicken), muito popular nos restaurantes indianos do ocidente.
Não temos restaurantes de comida indiana em Salvador, portanto me surpreendi com o fato de ter achado todos os ingredientes no mercado, até especiarias como o garam masala e sementes de cardamomo (caríssimas, por sinal). Interpretei isso como um sinal a meu favor. A única coisa relativamente complicada foi o iogurte grosso pedido pela receita, mas dei um jeito. Comprei um coador de café e coloquei um pote de iogurte natural dentro. Coloquei então o coador suspenso sobre um copo dentro da geladeira. No dia seguinte, o líquido estava todo no copo e o iogurte dentro do coador estava na textura certa. Mais um bom sinal.
No dia programado, segui o passo a passo da receita ao pé da letra, com uma obediência exemplar. Comecei então a perceber que a receita não era muito precisa, especialmente no momento do cozimento. A minha grande dificuldade com culinárias exóticas (para mim) está no fato de eu não poder confiar nos meus instintos, não poder corrigir a receita ali, na hora. Logo vi que não ia dar certo, mas não sabia o que fazer. O molho não estava numa consistência boa e em nada lembrava a linda foto do livro, muito menos o sabor da minha memória.
Continuei, resignada, a esta altura já certa do fracasso. Comemos - ou melhor, o marido o fez com muita educação, porque eu não consegui. Mas também não fiquei triste. Uma das muitas coisas que aprendi com os livros e vídeos de Julia Child é que, na cozinha, não se deve pedir desculpas jamais. Errar é muito normal, até os melhores chefs erram eventualmente. Mas pedir desculpas só chama atenção para o erro, e isso não ajuda em nada. O importante é seguir adiante, jogar tudo fora e começar de novo.
Em tempo: a receita veio de um livro sobre comida indiana com fotografias belíssimas, mas agora desconfio seriamente se não se trata de um daqueles livros mais válidos pelo aspecto decorativo do que pelas receitas. Não tenho mais interesse em testar outra receita dele, mas certamente procurarei em outras fontes.
Não temos restaurantes de comida indiana em Salvador, portanto me surpreendi com o fato de ter achado todos os ingredientes no mercado, até especiarias como o garam masala e sementes de cardamomo (caríssimas, por sinal). Interpretei isso como um sinal a meu favor. A única coisa relativamente complicada foi o iogurte grosso pedido pela receita, mas dei um jeito. Comprei um coador de café e coloquei um pote de iogurte natural dentro. Coloquei então o coador suspenso sobre um copo dentro da geladeira. No dia seguinte, o líquido estava todo no copo e o iogurte dentro do coador estava na textura certa. Mais um bom sinal.
No dia programado, segui o passo a passo da receita ao pé da letra, com uma obediência exemplar. Comecei então a perceber que a receita não era muito precisa, especialmente no momento do cozimento. A minha grande dificuldade com culinárias exóticas (para mim) está no fato de eu não poder confiar nos meus instintos, não poder corrigir a receita ali, na hora. Logo vi que não ia dar certo, mas não sabia o que fazer. O molho não estava numa consistência boa e em nada lembrava a linda foto do livro, muito menos o sabor da minha memória.
Continuei, resignada, a esta altura já certa do fracasso. Comemos - ou melhor, o marido o fez com muita educação, porque eu não consegui. Mas também não fiquei triste. Uma das muitas coisas que aprendi com os livros e vídeos de Julia Child é que, na cozinha, não se deve pedir desculpas jamais. Errar é muito normal, até os melhores chefs erram eventualmente. Mas pedir desculpas só chama atenção para o erro, e isso não ajuda em nada. O importante é seguir adiante, jogar tudo fora e começar de novo.
Em tempo: a receita veio de um livro sobre comida indiana com fotografias belíssimas, mas agora desconfio seriamente se não se trata de um daqueles livros mais válidos pelo aspecto decorativo do que pelas receitas. Não tenho mais interesse em testar outra receita dele, mas certamente procurarei em outras fontes.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Salada com croutons de queijo grelhado
Sem que eu percebesse, surgiu mais uma postagem na qual estrela um queijo local. Veio parar aqui em casa um pedaço de queijo vindo do interior do Estado, por aqui chamado de requeijão, embora seja consistente como um queijo de Minas e não como o cremoso comprado pronto. Pode ser comido in natura, mas fica excelente grelhado, pois não derrete tão fácil e tem um sabor leve e fresco.
Imediatamente me lembrei de uma salada que leva um queijo grego (halloumi) grelhado. O sabor é bem diferente (o halloumi é feito de leite de cabra e ovelha, bem mais salgado), mas a textura haveria de funcionar. Grelhei os pedacinhos de requeijão na frigideira sem nenhum óleo, até ficarem dourados. Depois foi só misturar com uma saladinha de folhas verdes, tomate, milho e azeitonas picadas. O queijo fez as vezes de proteína e croutons ao mesmo tempo, ficou excelente.
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