sábado, 10 de janeiro de 2009

Sopa de topinambo/jerusalem artichokes


O topinambo, ou jerusalem artichoke como é conhecido em inglês, é um vegetal que por fora parece um gengibre crescidinho, por dentro tem textura de batata e gosto de alcachofra. Mas não se assuste com toda essa aparência estranha, porque ele é delicioso, especialmente para quem gosta de alcachofras. O topinambo é a raiz de uma espécie de girassol, e apesar do nome não tem nada a ver com Jerusalem, mas é natural dos Estados Unidos.


O segredo é tratar os topinambos como se fossem batatas: eles podem ser cozidos, gratinados, comidos com ou sem a casca e fazem uma ótima sopa. Para esta eu apenas descasquei e cortei os topinambos em fatias, coloquei na panela com quatro xícaras de caldo de galinha, alguns dentes de alho e cozinhei por trinta minutos. Depois bati com o mixer de imersão, temperei com sal e pimenta e servi com pedaços de prosciutto assados no forno até ficarem crocantes.

2 comentários:

Joaninha Bacana disse...

Hehehe - esses eu conheco, graças a minha biokiste. Se vier novamente, vou experimentar a idéia da sopa: com esse friozinho, nada melhor!!! :oD
Beijos,
Angie

pamife disse...

Antes dizia-se: "todos os caminhos vão dar a Roma"; agora, chega-se a qualquer lado indo pelo Google.
Foi um caminho tortuoso este. A palavra chave para aqui chegar foi, imagine-se, "topinambo".
Procurava topinambos para plantar e a língua comum e o acaso trouxeram-me a esta sopa dos mesmos.
(Alcachofra de Jerusalém é uma designação deveras pomposa. Em Portugal também é conhecido, de modo muito mais prosaico, como “girassol-batateiro”.)
Pois é Ludmila, veja o caminho que ainda tenho de percorrer até experimentar a sua sopa: Ainda estou à procura do tubérculo para o plantar. Ainda há-de ser cultivado. Ainda há-de ser regado. Ainda há-de ser arrancado à terra. Se os deuses ameríndios forem bondosos, a colheita há-de ser prolífica. Mas, ainda assim, só lá para Novembro é que comerei o meu Velouté de Topinambour de Lud.
Não deixa de ser curioso: originalmente eram da América do Norte, vieram para Portugal via Brasil e os do meu velouté virão (muito provavelmente) de França (daí a francesice acima). Este comentário nasceu de um percurso exactamente inverso.