Visitamos três vinícolas interessantes: uma delas está mudando para a vinicultura orgânica e sustentável, na qual plantam-se também flores, frutas e verduras e cria-se até gado para fertilizar a terra de maneira natural. A segunda pertencia a um australiano, e via-se que toda sua família trabalhava junta na pequena e simpática vinícola. Na terceira, comandada por um mega-produtor musical, tivemos a sorte de ver os trabalhadores colhendo azeitonas das oliveiras que levam até a propriedade.
Como não somos grandes entendedores de vinho, Luiz e eu empregamos nossas melhores técnicas jornalísticas e entrevistamos os especialistas das vinícolas tentando tirar o máximo de informação possível nas degustações, sem medo de fazer perguntas bobas. É impressionante como um pouquinho de prática guiada por quem realmente entende do assunto ajuda. Até o meu olfato terrível deu uma melhorada e eu consegui finalmente concordar com o sujeito que me listava os aromas de baunilha, temperos e frutas silvestres no vinho.
Mas acho que o melhor mesmo dessas visitas à vinícolas foi a experiência de ver de perto todo o processo de produção de uma bebida tão complexa e cujo resultado final depende de tantos fatores, entre eles tempo, clima, mercado. É preciso ter muita paixão para mergulhar de cabeça neste universo, e paixão é o que não falta aos produtores e trabalhadores das vinícolas nas quais estivemos.
Um comentário:
As fotos do teu blog são lindas!
E, as receitas, deliciosas....
Parabéns!
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